quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conclusão

Conforme o artigo, acho que os homens que se vestem de mulher, não se vestem apenas por se vestir, mais sim por prazer, paixão pela figura ser mulher. Existem também aqueles que se vestem por necessidade de ganhar o pão de cada dia, arrumam essa forma como saída para sustentar sua famila.

Porque os homens se vestem de mulher?

Alguns falam que são  heterossexual. Mas, como a maioria tem identidade de
gênero feminino, eles  podem dizer que são lésbica. Eles são uma mulher que gosta
de outra mulher. Tecnicamente, heterossexual". Confuso? Um pouco. Mas, é assim
que Veronika Schneider se define. Ela faz parte de um grupo numeroso de pessoas,
do qual não se escuta falar com frequência, pelo menos, não no Brasil. São
homens, heterossexuais, que gostam de se vestir de mulher.
O termo "Crossdresser", ou "CD", foi importado pelo Brasil em 1997, de acordo
com o Brazilian Crosdresser Club. O significado literal é vestir-se ao
contrário. Nos Estados Unidos e em alguns países europeus a palavra já está
integrada ao vocabulário quando se trata de diferenciar a fantasia de usar
roupas do sexo oposto, das opções sexuais de cada um.
Como encontrar o fio da meada destes homens que se vestem com roupas de
mulher, sem, necessariamente, terem desejo por pessoas do mesmo sexo, tem sido o
trabalho de pesquisadores que passam tempos estudando o perfil de um grupo, mas,
na maior parte das vezes, terminam com análises inconclusivas.
No entanto, até para elas, ou eles, é confuso dizer o porquê do gosto
peculiar. Para Veronika, com base nos incontáveis relatos de CDs que ela já
ouviu, o interesse pelo universo feminino nasce ainda na infância.
"É uma coisa que vem antes de você ter uma identidade sexual", diz ela, que
mantém os cabelos lisos e compridos, veste calças e camisetas justas e deixa
transparecer trejeitos femininos ao falar.
A vontade de ser mulher é anterior ao desejo pela figura feminina. Veronika
explica que o segredo está na diferença entre sexo e gênero. O crossdressing é
uma prática fundamentada no gênero, tanto que surge antes da própria
sexualidade. É como aconteceu com ela que, desde os seis anos de idade, tem o
desejo de fazer parte do universo feminino.
Veronika conseguiu levar a "montagem" - termo utilizado pelo grupo em
referência a se produzir com roupas e artigos de mulher - até os 14 anos.
Depois, passou por uma fase de hibernação, por conta do trabalho e faculdade,
até os 25. Desde então, não teve mais qualquer interrupção na prática de
crossdressing. "Como a CD adota duas identidades, fica mais fácil para
administrar o lado de sapo e o de princesa", disse. Sapo é o termo utilizado
quando elas não estão montadas e princesa quando se produzem como mulheres.
Para fora do armário
"Eu vivencio meu crossdressing de forma bastante satisfatória, que causaria
até inveja a uma cacetada de outras CDs de armário". É assim que se apresenta a
elegante Solange Elizabeth Pearly. Hoje, aposentada, ela vive em um local
afastado na região do ABC. Lá, desfruta da liberdade para viver e se vestir como
quiser.
Mas nem sempre foi assim. CD desde criança, Solange conhece bem o período de
hibernação. Ela é divorciada e tem dois filhos, o que a fez durante todos os
anos em que passou ao lado da família, nunca revelar o segredo guardado desde a
infância. Tinha que reprimir as vontades de se integrar ao universo feminino.
Ser crossdressser, mesmo assim, teve parcela de culpa no fim do
relacionamento. "Minha mulher não conseguia entender algumas necessidades
femininas que eu tinha", disse. Toda vez, então, que Solange era pega se
depilando ou tirando a sobrancelha, a discussão tinha início. Até o dia em que
sua esposa pediu o divórcio.
A partir de então, a CD diz ter começado a trilhar o caminho da felicidade.
"Eu deveria ter assumido há mais tempo, mas, talvez, se o fizesse eu não teria
tido filhos, então valeu", afirmou.
Solange passa o dia "montada" em casa, passeia pelas ruas nos arredores e
"curte a vida". A melhor coisa da fase em que ela vive hoje é a descoberta de
que assumir e encarar os sentimentos verdadeiros "é a chave para ser feliz".
"Quando você, finalmente, diz eu sou isso e eu quero isso, neste instante, você
galga o toque de liberdade", disse. "Talvez eu esteja agora mais inteiro do que
estive em toda a minha vida, porque eu sou eu".
Para Solange, as mulheres são como deusas, são seres especiais. Já, pelos
homens, ela conserva forte aversão; diz que travou uma guerra contra as pessoas
do seu sexo, o masculino.
Apesar de toda determinação interior, a experiente CD conta que sempre
procura andar em grupos quando a diversão é em São Paulo, por uma questão de
segurança. Não são todos os lugares ou todas as pessoas, mas o preconceito
existe em relação ao modo que ela e algumas amigas escolheram para viver. "As
pessoas discriminam, porque não se contêm em ver o outro fazer algo que foge do
padrão do que acham que deveria ser normal", disse.
Uma família quase normal
Márcia Souza vive um modo privilegiado de ser crossdresser. No passado, ela
fez terapia e ouviu, de um profissional da Sociedade Brasileira de Psicanálise,
que era completamente louca e deveria ser internada. Apesar disso, teve sorte.
Ela é casada, tem filhos e uma vida como a da maioria das pessoas. A diferença é
que sua mulher sabe que Márcia tem necessidade de se produzir como mulher. Não
gosta, mas aceita. Até porque, a CD não deixaria de ser o que é caso fosse
exigência da parceira.
"Foi uma coisa de repente. Nós estávamos jantando em um restaurante, ela
perguntou para mim se eu já tinha saído na rua vestido de mulher e eu respondi
que sim", disse. Márcia revelou à mulher que havia alguns crossdressers que se
reuniam periodicamente. Ela acessou o endereço eletrônico do grupo, apenas uma
vez, e nunca mais quis saber do assunto. Segundo Márcia, sua parceira nunca a
viu "montada" e nem tem vontade; o que é bom, pois a CD gosta de deixar as duas
coisas bem separadas. "Eu, como sapo, sou bem sapo", disse.
Se pudesse escolher, diz que não gostaria de ser transgênero. "O que eu sei é
que, desde pequena, gostava de ser as meninas. Já estudei, li, pesquisei e
continuo sem saber o porquê disso", afirmou. Ela diz que adoraria poder ser uma
só pessoa, mas, na prática, isso é impossível, pois criaria muitos problemas com
os familiares e amigos. Além do mais, seu desejo não é se tornar uma mulher em
tempo integral. "Sempre seremos um homem, vestido de mulher". 




Fonte:http://vidaeestilo.terra.com.br/homem/interna/0,,OI4473505-EI12827,00-Conheca+os+crossdressers+homens+que+se+vestem+de+mulher.html

Porque os homens se vestem de mulheres ?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Porquê os homens se vestem de mulher?

E de repente aquele seu vizinho, que mal fala, "faz caminhada" toda manhã, tem seis filhos, vive de olho nas mulheres da rua,bebe cerveja, arrota e peida, feito um cafageste, aparece de vestido curto, baton, blush, falando fino, e agarrando os homens, dizendo que é uma "rapariga desvairada...'
Chega o Carnaval, chega o dia das "Virgens",e Carlinhos, aquele rapaz mÁsculo, que pratica halterofilismo, diz comer quatro namoradas, aparece de blusa lilás, microsaia, calcinha, rodando a bolsa, beijando tudo quanto é macho e dizendo que está "totalmente desvairada..."
Antes que alguém pergunte minha opinião, eu a dou:acho que esses homens que se vestem de mulher no Carnaval, caprichando nos detalhes, usando inclusive calcinhas, têm todos eles, tendências ocultas para algo estranho, ou, no mínimo, uma vontade louca de terem nascido mulher.
Você, pensando bem, vê que não é absolutamente normal, que um homem normal também, saia no Carnaval como a mais louca das prostitutas, somente à título de "bagunçãr". de "zonar" de "frescar" de "brincar", ou seja lá qual for o "ar" usado.Na verdade essa coisa de se vestir de mulher. revela apenas tendências.Pra que eu não sei...
Você pode olhar uma coisa:não existe o bloco dos "Machôes", agremiação onde as mulheres saiam todas vestidas de homens, com az cuecas, calças e camisas de seus maridos, pais, irmãos, ou seja lá que homem for.Na verdade estão muito mais conscientes e mais certas de qual seja seu verdadeiro sexo.
Nâo sou psicólogo, analista de comportamento, psiquiatra, psicanalista, ou coisa assemelhada.Mas tenho quase sessenta e quatro anos , e, como jornalista e escritor, observo bem as coisas da vida.E vejo:os verdadeiros e assumidos homossexuais não participam dessas brincadeiras.
Conheço homossexuais "normais" , ou seja, que nem necessitam andar barbudos e musculosos, para fingir que são machos, nem muito menos querem ser mulher se vestindo como tal.Alguma vez na sua vida, você viu Clodovil, fantasiado de "Virgem"?Viu o falecido Clovis Bornay travestido de "Perua"?
Eles dois, homossexuais assumidos e conhecidos, nunca na vida puseram, pelo menos em público, roupas de mulher.Somente aqueles que passas 364 dias como homem, acham de tirar umzinho pra usar o vestido da patroa, a minissaia da patroa, o sutiã da patroa e alguns mais exagerados, até as calcinhas da patroa...
Não , não me venham dizer que é "tremendamente engraçado", "altamente gozativo", que o cara que faz aquilo é um sujeito "altamente escroto", que nada disso convence.Por trás dessa vontade, dessa alegria de se vestir como o sexo oposto. existem mil coisas ocultas que su não saberia explicar.

Como já disse não sou um especialista na alma, nem no comportamento humano.Apenas um sagaz observador.E, sinceramente não acho normal que um homem se sinta bem, sinta prazer, em se vestir como o sexo oposto, para sair se exibindo pela rua.Deve haver alguma coisa de muito estranho por trás (eu disse, "por
trás?) disso tudo...
Não estou condenando ninguém, nem muito menos julgando.Longe de mim, ser um censor ou repressor.Mas nos meus quase 64 anos eu nunca vesti em época nenhuma, vestes femininas.E olhem que sou um ator e poderia me aproveitar disso...Pra encerrar, vou citar Anacleto Reynaldo, radialista e observador da vida:"esse pessoal tá querendo mesmo é dar o aro..." Será?



Fonte:http://vilamulher.terra.com.br/homem-que-sente-prazer-em-se-vestir-de-mulher-3-1-31-197.html

quarta-feira, 6 de outubro de 2010